segunda-feira, 30 de março de 2009

Cinco vidas por uma!

"Em sua caminhada matinal, você vê um bonde correndo nos trilhos, com o condutor caído sobre os controles. No caminho do bonde, há cinco homens trabalhando nos trilhos, alheios ao perigo. Você está parado numa bifurcação dos trilhos e pode puxar uma alavanca que desviará o bonde para um ramal, salvando os cinco homens. Nesse caso, infelizmente, o bonde atropelaria um único homem que está trabalhando no ramal. É permissível acionar a alavanca, matando um homem para salvar cinco? Quase todo mundo diz "sim". Agora imagine uma cena diferente. Você está numa ponte olhando para os trilhos e avistou o bonde desgovernado aproximando-se dos cinco trabalhadores. Agora, o único modo de deter o bonde é atirar um objeto pesado em seu caminho. E o único objeto pesado próximo é um homem gordo parado ao seu lado. Você deve atirar o homem da ponte? "


Minha conclusão:
Será que seria válido eu empurrar uma pessoa que está comigo, ou perto de mim, para salvar outras cinco?
Existem outras formas, outros meios, para solucionar problemas parecidos. Apesar dessa história ou hipótese nçao ser uma história verídica, existem hoje em dia, situações iguais ou parecidas. Quantos filmes ou livros contam histórias assim, ou parecida como essa?
Existe um filósofo, Nicolau Maquiavel = "Os fins justificam os meios" (onde ele nunca disse isso, mas atribuem essa frase a ele, pelos pensamentos e ideias do livro O principe, que são exatamente essas). Mas, eu sou COMPLETAMENTE contra essa frase Marxista, pois se os fins justificam os meios, então, se alguém roubar comida para matar a fome, não seria crime. Matar alguém por estar com raiva deste, não seria crime também!
Os fins não justificam os meios, se justificasse, não existiriam as leis, contudo, não quer dizer que as pessoas devem ser egoístas, e sim solidárias quando acharem propício!!!
Essas situações são situações críticas que não devem ser solucionadas atraves do seu impulso, pensar, repensar e refletir, é a melhor escolha!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Lança de Lucrécio

Lucrécio, ou Titus Lucretius Carus, foi o poeta latino que escreveu o poema filosófico Da Natureza das Coisas. Nascido por volta de 94 a.C., pouco se conhece dele afora sua obra mais famosa. Antes de enlouquecer por força de uma poção do amor e cometer suicídio em 55 a.C., Lucrécio concebeu uma prova que nos permitiria saber se o universo é finito ou infinito sem termos de percorrer todo o trajeto até seus limites para um circuito de inspeção. Supondo que o universo tivesse fim, perguntou Lucrécio, o que aconteceria se alguém fosse até lá, até sua beirada, e atirasse uma lança? De duas, uma: ou a lança avançaria, ou ricochetearia. De uma maneira ou de outra, isso significaria que há algo além da beirada do universo – um objeto para se interpor ao movimento da lança ou mais espaço para ela percorrer. Portanto, ele concluiu, o espaço não pode ter um limite e deve ser infinito.
Lucrécio estava realizando um experimento mental, que difere do tipo de experimentos efetuados pelos cientistas em virtude de ocorrerem na mente e não no laboratório. Como os experimentos de laboratório, os do tipo filosófico procuram isolar a qualidade que se deseja investigar. Para verificar, por exemplo, se telefones celulares danificam células cerebrais, os pesquisadores levam em conta que muitos outros fatores também podem causar danos ao cérebro – como envelhecimento natural, traumas, abuso de álcool. Para provar que telefones celulares são perigosos (ou totalmente inofensivos), precisarão eliminar a chance de que esses outros fatores causem mais dano que o normal no curso do experimento. Experimentos mentais hipotéticos, ou cenários hipotéticos, funcionam basicamente da mesma maneira – isolando as variáveis decisivas para verificar o que acontece quando algo muda, enquanto tudo o mais permanece igual. O isolamento, contudo, pode fazer coisas estranhas com as ideias.

Minha Conclusão:
A minha análise do tema, para perceber a idéia filosófica de Lucrécio, é que, a tal Lança de Lucrécio foi apenas uma forma dele concluir sua tese, de que o universo não pode ser finito.
Lucrécio inventou essa lança, para dizer que, se você chega no então fim do universo, e você joga a “lança” Tanto se ela voltasse, como se ela continuasse, seriam provas de que o universo é infinito, pois se ela volta, é porque alguma coisa empurrou ela, e se ela continua, é porque ela pode ir além de onde já está.